O pecado é um grande empecilho e
obstáculo à nossa felicidade; é a causa de todas as misérias do homem, tanto no
presente quanto no porvir. Removamos o pecado de nossa existência e nada nos
afligirá, visto que a morte temporal, espiritual e eterna é o salário do
pecado.
O pecado, e não o homem, é o
objeto da ira de Deus. Quão terrível, portanto, deve ser a situação daquele que
permanece no pecado, pois quem pode suportar e lutar contra a ira de Deus?
Nenhum pecado contra Deus pode
ser considerado pequeno, visto que todo pecado é cometido contra
o grande Deus do céu e da terra. Mas, se o pecador puder encontrar um
Deus pequeno, será fácil encontrar pecados pequenos.
O pecado transforma a graça de
Deus em libertinagem. O pecado é o desafio à justiça de Deus; é
o rapto da sua misericórdia; é o escárnio da sua paciência; é
o menosprezo do seu poder; é o desdém do seu amor.
Acautele-se de não se entregar à
libertinagem de cometer um pecado, pois este o levará a outro, até que, por costume,
o pecado se torne natural.
Começar a pecar é o primeiro
passo em direção a continuar pecando; e a continuação é a mãe do costume, que,
por fim, resultará em impudência.
A morte de Cristo nos
proporcionou a melhor descoberta acerca de nós mesmos. Estávamos em tal
condição que nada nos poderia ajudar, exceto a morte de Cristo e a descoberta
evidente da terrível natureza de nossos pecados. Se o pecado é algo tão
horrível, que traspassou o coração do Filho de Deus, como poderia um miserável
pecador dar apoio ao pecado?
FONTE: www.reformandome.blogspot.com
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