sábado, 3 de dezembro de 2011

Meditando na Majestade de Deus - John Owen (1616-1683)

Imagem cedida por: http://www.belemcrentes.com.br/conteudo.php?idconteudo=624


Este é o caminho para nos humilharmos e vermos quão iníquos somos. Quando Jó viu de fato a grandeza e a excelência de Deus ele confessou: "...me abomino, e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42: 5,6). As Escrituras nos mostram muitos exemplos semelhantes de pessoas piedosas (por exemplo Isaías, Daniel, Pedro e João) sentindo-se grandemente compungidas e maravilhadas quando Deus revelou alguma coisa da Sua grandeza e excelência. Se levarmos a sério o modo como a Palavra de Deus compara os homens deste mundo a "gafanhotos", a "nulidades", e "grão de pó na balança" (veja Is. 40:12-25) quando comparados com Deus, isso nos ajudará a nos mantermos humildes. Um espírito verdadeiramente humilde ajudará grandemente seus esforços para mortificar seus desejos pecaminosos. Quanto mais meditarmos sobre a grandeza de Deus tanto mais sentiremos a iniquidade dos nossos desejos pecaminosos.

Uma das maneiras de ajudar a si mesmo a meditar na grandeza de Deus é simplesmente reconhecer quão pouco você conhece a Deus. Você pode saber o suficiente de Deus para manter-se humilde entretanto quando soma tudo que conhece sobre Deus verá que ainda sabe muito pouco. Foi pensando dessa maneira que um homem sábio como Agur percebeu como era "ignorante" ("estúpido" - Prov. 30:1-4). Quanto mais você percebe quão pouco conhece a Deus, mais o orgulho do seu coração será enfraquecido.

Comece a pensar na sua ignorância a respeito de Deus pensando quão ignorantes são até mesmo os homens mais piedosos no que tange a seus conhecimentos de Deus. Pense em Moisés que rogou a Deus que "lhe mostrasse a Sua glória" (Ex. 33:18). Deus lhe mostrou algumas coisas muito gloriosas sobre Ele mesmo (veja Ex. 34:5-7) mas eram tão--somente as "costas" de Deus, porque Deus disse: "Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá" (Ex. 33:20). Certas pessoas podem pensar que desde que Jesus Cristo veio nosso conhecimento de Deus se tornou muito maior que o de Moisés. Há certa verdade nisso, porém é igualmente verdade que, a despeito da revelação de Deus dada em Jesus Cristo, os mais piedosos dos cristãos ainda vêem somente as "costas" de Deus.

O apóstolo Paulo, que provavelmente viu a glória de Deus mais claramente do que qualquer outra pessoa (2 Cor. 3:18), podia dizer que só a viu como que por meio de um espelho. Pense no que Paulo escreve em 1 Coríntios 13:12: "Porque agora vemos como em espelho obscuramente... agora conheço em parte". Paulo compara todo seu conhecimento presente de Deus com o tipo de conhecimento que tinha quando era criança (1 Cor. 13:12). Você pode amar, honrar, crer e obedecer a seu Pai celestial e Ele aceitará seus pensamentos infantis; todavia é isso que eles são, infantis. Por muito que tenhamos aprendido dEle, ainda sabemos muito pouco. Um dia saberemos muito mais do que nos é possível conhecer agora, mas nos tempos presentes até mesmo aqueles que vêem a glória de Deus mais claramente, só a podem ver obscurecidamente.

Quando a rainha de Sabá, que havia ouvido tanto a respeito da grandeza do rei Salomão, eventualmente viu esta grandeza com seus próprios olhos, teve que confessar: "Eis que não me contaram a metade" (1 Reis 10:7). Podemos imaginar que nosso conhecimento de Deus é bom, no entanto quando formos trazidos à Sua presença, exclamaremos: "Nunca O conhecemos como Ele é; uma milionésima parte da Sua glória, perfeição e bem-aventurança, nunca entraram no nosso coração".

Muitas das coisas que cremos serem verdadeiras sobre Deus simplesmente não compreendemos. Não podemos compreender um Deus invisível. Quem pode compreender a descrição que nos é dada em 1 Timóteo 6:16: "o único que possui imortalidade, que habita na luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver"? A glória de Deus é tão grandiosa, que nenhuma criatura pode olhar para ela e viver. Deus Se descreve para nós dessa maneira para nos ajudar a ver quão diferente de nós Ele é, para nos mostrar quão pouco podemos conhece-10 como Ele realmente é.

Pense na eternidade de Deus: um Deus que não tem começo e nem fim. Podemos crer nisso, mas quem pode compreender a eternidade? O mesmo é verdadeiro quando se trata do mistério da Trindade. Como pode Deus ser Um e contudo ser Três; só um Deus e contudo três Pessoas distintas numa mesma essência indivisível? Ninguém pode compreender isso. Essa é a razão pela qual muitos se recusam a crer nela. Pela fé, podemos crer no mistério da Trindade, todavia nenhum cristão a compreende realmente.

Não apenas compreendemos tão pouco sobre o ser de Deus, nós também compreendemos muito pouco sobre os Seus caminhos. Deus diz: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos... como os céus são mais altos que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos" (Is. 55:8,9). O apóstolo Paulo escreve alguma coisa muito semelhante na Epístola aos Romanos: "O profun¬didade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos!" (Rom. 11:33). Embora às vezes o Senhor nos mostre as razões para as coisas que faz, há muitas ocasiões quando simplesmente não podemos compreender os Seus caminhos.

Procurando enfatizar quão pouco um cristão conhece de Deus, não estamos sugerindo que Deus não possa ser conhecido. Não estamos subestimando a extraordinária revelação que Deus nos deu de Si mesmo por meio de Seu Filho. De diferentes modos Deus tem revelado muito de Si mesmo. O ponto que estamos querendo salientar é simples-mente que somos incapazes de compreender plenamente  até mesmo o que Ele nos tem revelado. Devemos ser gratos por tudo que podemos conhecer de Deus, mas quanto mais conhecemos mais somos humilhados por verificar quão pouco realmente conhecemos.

Há duas coisas das quais nunca podemos esquecer

Primeira: Nunca podemos esquecer o propósito de Deus naquilo que Ele revelou de Si mesmo. Não nos foi dado para desvendar a glória da essência de Deus, para que O vejamos como Ele é. Antes, Ele tão simplesmente nos dá a conhecer o suficiente dEle para que tenhamos fé nEle, confiemos nEle, O amemos e Lhe obedeçamos. Esse é o conhecimento de Deus que é adequado a nós no estado presente. Contudo, no estado futuro Ele nos fará uma nova revelação de Si mesmo, de tal maneira que tudo quanto sabemos agora parecerá como uma sombra da mais plena revelação que Ele nos dará então.

Segunda: Nunca poderemos nos esquecer de quão duros e lentos de coração nós somos para receber tudo o que a Palavra de Deus nos ensina sobre Ele. A despeito da clara revelação que Deus nos tem dado, ainda sabemos tão pouco do que Ele tem revelado!

Ao pensar sobre o que você sabe de Deus e quão pouco conhece deste grande Deus, ore para que este seja um meio de se humilhar. Que Deus, Ele mesmo, continuamente encha sua alma com um santo e reverente temor dEle, de tal maneira que os desejos pecaminosos nunca brotem ou floreçam na sua alma.

FONTE: www.josemarbessa.com

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Conversão do ator Stephen Baldwin

Imagem cedida por: http://coisasdeacreditar.blogspot.com/2010/10/ator-stephen-baldwin.html

 Belo testemunho de conversão deste ator de Hollywood.


Ele é irmão do famoso ator Alec Baldwin e é conhecido pelo seu papel em "Os Suspeitos Habituais" e, mais recentemente, em "Aprendiz de Celebridade" na NBC. Mas Stephen Baldwin crê que o seu papel mais importante na vida agora é como Cristão nascido de novo e ele diz que pretende alcançar Hollywood para Jesus Cristo.

Ele converteu-se a Cristo pouco depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001. Uma crente Brasileira chamada Augusta, contratada para cuidar da sua casa quando a sua esposa engravidou, impressionou-os com os cânticos bíblicos que entoava enquanto trabalhava, contribuindo decididamente para a sua conversão. A primeira a converter-se foi a sua mulher, Kenya, também brasileira.

Em 2006 ele disse ao cantor Bono Vox, líder do U2, que deveria pregar Cristo em vez de fazer campanhas beneficentes mundo afora. Baldwin acredita que a cura do mundo está apenas nos ensinamentos de Jesus Cristo. "Tu farias muito mais se pregasse a Palavra de Jesus em vez de tentar livrar as pessoas das dívidas do Terceiro Mundo", disse o ator, referindo-se diretamente a Bono.

Numa entrevista sobre a agenda da sua vida ele falou do seu veículo móvel evangelístico chamado The Lord"s Lounge (A antecâmara do Senhor), que Ele usa para espalhar o Evangelho aos jovens da América. Baldwin explicou: "A antecâmara do Senhor é uma antecâmara móvel que nós usamos para diversão das crianças. É uma idéia em que se cria uma atmosfera engraçada para entreter as crianças e falar-lhes de Jesus".

Baldwin depois falou de como tem estado usado esportes radicais para atrair jovens aos festivais evangelísticos patrocinados pela Associação Evangelística Luis Palau. "Nós usamos os esportes radicais como ponte para comunicar o Evangelho e tentar falar aos jovens sobre Deus e a Bíblia - algo que tem sido frutífero nos últimos anos", disse ele.

FONTE: www.youtube.com e 
http://www.elnet.com.br/news_interna.php?materia=3833

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mensagem Subliminar na nova propaganda da cerveja SKOL.

Observação importante sobre esta propaganda: 
Imagem cedida por: http://futeboldorio.wordpress.com


                                               FONTE: www.youtube.com


A paz do Senhor para todos!  estava observando e analisando essa nova propaganda da Skol, onde no meu intendimento, todo o conjunto da publicidade tras uma mensagem e um enredo bastante interessante e atrativo para os jovens mas não para nós cristãos.

Observe que logo no começo se vêm jovens "se divertindo" e bebendo e derrepente um grande terremoto é sentido.



Esse terremoto provoca uma fenda abrindo um ABISMO na praia.

E esse ABISMO revela o INFERNO. e tanto que mesmo a bebida caíndo no ABISMO eles resolvem "pular" pra dentor pra resgata-la e alí dentro encontra um clima semelhantemente DIVERTIDO.

A imagem que essa propaganda me passa é que o Inferno não é algo ruim assim, pode ser encarado com brincadeira (totalmente o contrário do que diz as escrituras. 
 Com 9 segundos de vídeo..  o jovem diz que o buraco SUGOU 4 coisas sendo 3 pessoas e um cachorro (e o número quatro é o número da terra pela numerologia bíblica)... e depois de uma cena ele diz que o BURACO SUGOU a SKOL.

Nota-se que esse BURACO é uma alusão ao próprio INFERNO visto que no fim do vídeo eles se encontram bebendo e se divertindo dentro dele com as pessoas que lá caíram. 

Os quatro jovens pulam no BURACO (veja o número quatro de novo.. fazendo uma alusão a terra, a humanidade. veja que nos 27 segundos da pra vê pessoas se "divertindo lá... jovens mulheres mostrando a "popa" de biquina agindo naturalmente. 

Veja oque a bíblia diz sobre o inferno:

Uma advertência pra esses jovens:

Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus. Salmos 9:17

 sua possível localização, ja que eles falaram sobre o BURACO:

Ainda que cavem até ao inferno, a minha mão os tirará dali; e, se subirem ao céu, dali os farei descer. Amós 9:2 

Conselho pra eles:
Para o entendido, o caminho da vida leva para cima, para que se desvie do inferno em baixo. Provérbios 15:24

Meditem e aguardo comentários!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cinco características de uma Falsa Paz - John Owen (1616-1683)

Imagem cedida por: http://wbrandaocreci35027.blogspot.com/2010_01_01_archive.html

1. Qualquer paz que não traga com ela ódio ao pecado que tem perturbado sua paz é falsa
A paz que Deus fala à alma sempre traz com ela um sentimento de vergonha, e um santo desejo de mortificar seus desejos pecaminosos. Se olhar para Cristo, a Quem seu pecado traspassou (se não fizer isso não haverá nem cura e nem paz) você deve prantear (veja Zac. 12:10). Quando você vai a Cristo buscando cura, sua fé repousa em um Salvador ferido e traspassado. Ora, se fizer isso na força do Espírito Santo, ser-lhe-á dado ódio pelo pecado que tem perturbado sua paz. Quando Deus nos dá a paz a alma se envergonha dos diversos modos como o pecado tem estragado nossa paz com Deus (Ez. 16:59-63).

E possível estarmos perturbados pelas consequências do pecado, mesmo sem odiarmos o próprio pecado. Na sua perturbação você pode estar buscando a misericórdia de Deus e ao mesmo tempo se apegando ao pecado que ama. Por exemplo:   sua consciência o convence de estar amando o mundo. Esse modo de buscar misericórdia nunca lhe trará paz verdadeiramente sólida. As palavras de Deus: "Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele" (1 João 2:15) perturbam sua paz. Na sua perturbação, você se volta para Deus para que Ele cure sua alma, porém está mais preocupado com as consequências do seu amor pelo mundo do que com o mal desse amor. Esse é um mau sinal! Talvez seja salvo; no entanto a não ser que Deus por Suas ações especiais o faça realmente odiar o pecado, você terá pouca paz nesta vida.
2. Qualquer paz que não seja acompanhada pela ação do Espírito convencendo do "pecado e da justiça e do juízo" é uma falsa paz
A Palavra de Deus nunca fala de paz "somente em palavras", ela vem no poder do Espírito Santo. A paz de Deus de fato cura a ferida. Quando nos damos a nós mesmos uma falsa paz, não passará muito tempo até que o pecado que havia perturbado nossa paz apareça outra vez.
Como regra geral, Deus espera que Seus filhos aguardem até que estejam certos que Ele lhes deu a paz. Como disse o profeta Isaías: "Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei" (Is. 8:17). Deus pode curar a ferida do pecado num instante. Contudo, às vezes, como um médico, Ele gasta tempo limpando a ferida completamente para que ela se cure adequadamente. Aqueles que dão uma falsa paz para si mesmos nunca têm tempo para esperar que Deus faça Sua obra completa. Tais pessoas correm para Deus buscando paz e presumem que ela foi concedida no momento em que a pediram. Não há aquele esperar para que o Espírito de Deus cure a ferida do pecado completamente.
A paz de Deus dulcifica o coração e dá gozo à alma. Quando Deus fala paz, Suas palavras não são apenas verdadeiras, mas elas fazem bem à alma. "Sim, as minhas palavras fazem o bem" (Miq. 2:7). Quando Deus fala paz, ela guia e guarda a alma de modo que não retorne à insensatez (Sal. 85:8). Quando as pessoas falam paz para si mesmas, o coração não é curado do mal e, elas continuam num estado de transvio. Quando Deus fala paz, vem junto uma percepção tal do Seu amor, que a alma se sente obrigada a mortificar os desejos pecaminosos.
3. Toda e qualquer paz que trate do pecado de um modo superficial é uma falsa paz
Como já vimos antes, esta é a queixa que Jeremias fez dos falsos profetas do seu tempo. "Paz, paz" eles dizem, "quando não há paz" (Jer. 6:14). Da mesma maneira, algumas pessoas fazem da cura de suas feridas pecaminosas uma obra fácil. Olham para algumas promessas das Escrituras e pensam que estão curadas. Uma promessa das Escrituras só pode efetuar o bem quando misturada com a fé. (Heb. 4:2). Não se trata de um mero olhar para a palavra de miseri¬córdia e, pronto, isso traz a paz. O olhar precisa estar misturado com a fé até que você a tenha apropriado para si. De outra maneira, qualquer paz que tenha obtido é uma falsa paz. Neste caso não vai demorar muito até que sua ferida se abra novamente e você fique sabendo que ainda não está curado.
4.      Qualquer paz que trate do pecado de uma maneira parcial é falsa
O cristão sincero não buscará apenas estar em paz com seus desejos pecaminosos que mais o perturbam. Tentar lidar com o pecado que mais o atormenta, sem lidar também com aqueles pecados que o perturbam menos, realmente seria tratar do pecado com parcialidade. Qualquer paz que pareça vir de se lidar com o pecado dessa maneira é falsa. Só podemos esperar a paz de Deus quando tivermos respeito igual por todos os Seus mandamentos. Deus nos justifica de todos os nossos pecados. Deus nos manda abandonarmos todos os nossos pecados. Ele é um Deus de olhos puros e não pode olhar para a iniquidade.
5.      A paz de Deus é uma paz que nos humilha, como aconteceu no caso de Davi (veja Sal. 51:1)
Pense na profunda humilhação sentida por Davi quando Nata lhe trouxe a palavra perdoadora de Deus (2 Sam. 12:13).

FONTE: www.josemarbessa.com

domingo, 27 de novembro de 2011

A graça fingida da bondade natural - Chales H. Spurgeon

Imagem cedida por: http://ruan-1994.blogspot.com/2010/07/noites-e-dias.html


O minha alma, quanto precisas deste azeite! A tua lâmpada não brilhará continuamente sem ele. Se a luz se apagar e o azeite tiver acabado, o pavio queimado fumegará e isto será uma transgressão. Você não possui nenhuma fonte de óleo brotando em sua natureza humana. Portanto, tem de ir aos que vendem e, então, comprar, ou, como as virgens néscias, você terá de clamar: "Nossas lâmpadas estão-se apagando" (Mateus 25.8). Nem mesmo as lâmpadas consagradas podem dar luz sem azeite. Apesar de brilharem no tabernáculo, elas precisavam ser abastecidas. Embora não lhes sobreviessem ventos fortes, elas tinham de ser colocadas em ordem, e a sua necessidade é igualmente grande. Até nas melhores circunstâncias, você não pode dar luz, por mais uma hora, se não lhe for dado o azeite fresco da graça.



Nem todo óleo pode ser usado no serviço do Senhor. Nem o petróleo, que flui tão abundantemente do solo, nem o óleo de peixes, nem o óleo extraído de nozes seriam aceitos. Apenas o excelente azeite de oliveira foi escolhido. A graça fingida da bondade natural ou a graça imaginária das mãos de sacerdotes ou das cerimônias religiosas nunca serão proveitosas ao verdadeiro santo de Deus. Ele sabe que o Senhor não se agradaria de rios de tais azeites. O verdadeiro filho de Deus corre até ao Getsêmani, a prensa de azeite, e recebe o seu suprimento d Aquele que ali foi oprimido. O azeite da graça do evangelho é puro. Por conseguinte, a luz que esse óleo alimenta é clara e resplandecente. Nossas igrejas são o candelabro de ouro do Senhor Jesus. Se elas têm de ser luz neste mundo de trevas, precisam ter abundância deste azeite santo.



Oremos por nós mesmos, pelos ministros do evangelho e por nossas igrejas, a fim de que nunca falte azeite para a sua luz. Verdade, santidade, alegria, conhecimento e amor são todos raios desta luz sagrada. Mas não podemos refleti-los em público, se não recebermos pessoalmente o azeite de Deus, o Espírito Santo.

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