segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O que o Pecado Original perverteu? – Thomas Watson (1620-1686)

Extraído do site: www.uniol.com.br

I. O pecado original perverteu o intelecto. Como na criação, "havia trevas sobre a face do abismo" (Gn 1.2), o mesmo sucede com o entendimento: a escuridão está sobre a face desse abismo. Assim como há sal em cada gota d'água do oceano, amargor em cada galho do absinto, assim há pecado em toda faculdade humana. A mente está escurecida, por isso sabemos pouco de Deus. Desde que Adão comeu da árvore do conhecimento e seus olhos foram abertos, perdemos nossa faculdade de ver.

Além da ignorância da mente, há erro e engano; não fazemos um julgamento honesto das coisas, trocamos o amargo pelo doce, e vice-versa (Is 5.20). Mais ainda, há muito orgulho, arrogância e preconceito, além de muito raciocínio carnal: "Até quando hospedarás contigo os teus maus pensamentos?" (Jr 4.14).

II. O pecado original corrompeu o coração. O coração é extremamente perverso (Jr 17.9). É um pequeno inferno. No coração há legiões de concupiscências, de obstinação, de infidelidade, de hipocrisia e de comoções pecaminosas que, à semelhança do mar, agitam-se com ira e com vingança: "o coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem" (Ec 9:3). O coração é a oficina do diabo, em que toda a maldade é planejada.

III. O pecado original corrompeu a vontade. A desobediência é o trono da rebelião. O pecador contraria a vontade de Deus para cumprir a sua própria. "Queimaremos incenso à Rainha dos Céus" (Jr 44.17). Há, na vontade, uma inimizade enraizada contra a santidade; é como um tendão de aço que recusa se dobrar diante de Deus. Onde está, então, a liberdade da vontade, pois está cheia não somente de indisposição, mas de oposição ao que é espiritual?

IV. O pecado original corrompeu os afetos. Estes, como as cordas de uma harpa, estão desafinados. Eles são as pequenas engrenagens, levadas com força pela vontade, a engrenagem principal. Nossos afetos se estabelecem sobre alicerces errados. Nosso amor está alicerçado sobre o pecado, nossa alegria sobre a criatura. Nossos afetos são tão naturais como o apetite de um homem doente, que deseja coisas que lhe são prejudiciais e nocivas; febril, ele pede vinho. Temos luxúria em lugar de santos anseios.
FONTE: www.josemarbessa.com

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Nova Mensagem Subliminar da Skol: O dragão no carnaval símbolo de satanás!

Extraído do site: www.youtube.com
A paz do Senhor amados!


Que o mundo jás no malígno, isso não temos dúvidas, mas que as mensagens subliminares e divulgação da NOVA ORDEM MUNDIAL estão ficando cada vez mais explícitas em propagandas de refrigerante, cerverja e entre outras tantas, isso tem se tornado um fato concreto a cada dia. Já expomos aqui uma mensagem subliminar da Skol em uma propaganda recente (veja no link http://www.assembleianospuritanos.blogspot.com/2011/12/mensagem-subliminar-na-nova-propaganda.html) e nessa também percebi algumas coisas interessantes.... 


Gostaria de destacar minhas observações através de alguns pontos:

1. No início do vídeo, você vê o puxador da escola de samba dizendo: -Olha o DRAGÃO chegando ai gente! e a câmera se vira e mostra o dragão de frente inclinando a cabeça pra cima....

Análise: A primeira coisa que veio na minha mente ao ver essa propaganda foi oque a bíblia diz em apocalipse:


(Apocalipse 13:4) -  E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? 

Quando a bíblia fala de Dragão no apocalipse, se refere ao própio satanás! veja:


(Apocalipse 20:2) -  Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. 

Veja! e logo de início o dragão aparece erguendo seu rosto na avenida....

2º) você pode ver na foto que existe uma pessoa ao fundo como se estivesse em cima do dragão... e emana luz o seu traje...arrodeado por um arco Azul.... e esta mais alto que o dragão....

Análise: pela Beleza desse traje, ou dessa fantasia, será pode ser uma alusão ao próprio Lucifer que é conhecido como Querubin úngido antes de sua queda? veja:


(Ezequiel 28:14) -  Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. 

estranho não?  e reparem na letra da música! ela parece estimular um determinado sentido a qual se refere... a um tipo de condicionamento a algo (poderemos falar isto em outra postagem onde vou estudar mais este caso)

3º) Interessante que a caixa de cerveja da skol, pela sua cor, lembra muito bem a arca da aliança! repare que apartir dos 10 segundos do comercial os 3 amigos (os 3 formam uma trindade... um triunvirato.... e uma TROIKA!.... estranho não?) se preocupam com a "caixa deixada lá... 9mas quem a deixou? pois só pode entrar na avenida os blocos que estão desfilando, que estão autorizados... como ela apareceu lá?)

Compare as duas fotos (claro que não são a mesma coisa mas perceba o sentido da propaganda!


Interessante é que o Dragão cospe fogo sobre a arca (o diabo tentando destruir a igreja ou tentando destruir os Judeus da velha aliança?) dando pausa no vídeo a imagem mostra que o fogo parece sair da arca... igual ao da foto abaixo.... mas o sentido é que o dragão quer destruir essa arca.... e essa caixa tem as mesmas cores... e quase o mesmo brilho... por que o dragão estaria tentando destruir essa caixa? (medite)

eu pensei nisso:


(Apocalipse 12:17) -  E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo


As pessoas que fazem parte da escola de samba, no meu intendimento, simbolizam aqueles que acompanham o dragão, seus anjos, pois ele não trabalho só, como diz a bíblia. 


(Apocalipse 12:7) -  E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos

4º) no vídeo, você pode ver as pessoas alegres e se divertindo com as mãos levantadas... contentes com o Dragão e o seu bloco! essas pessoas me lembram estas:

(Apocalipse 13:4) -  E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? 

5º) quando eles decidem ir em busca deste recipiente, um deles cruza com uma mulher e diz: -Opa, da licença senhora, ela se vira, volta e continua a dançar e sorrir... veja a foto:
www.youtube.com
Repare na mulher: Perolas, ouro, joias, enfeites.... essa mulher símboliza a mulher a igreja apóstata! os falsos cristãos conformados com o mundo! veja oque me veio na mente ao ver essa mulher:

(Apocalipse 17:4) - E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; 

e por fim... os 3 amigos... todos pretos por causa de terem sido queimados pelo dragão dançando e tomando Skol..... amigos... esses não simbolizam os três judeus jogados na fornalha como diz no livro de Daniel no capítulo 3... a esses três me veio isso:

(Apocalipse 19:20) -  E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. 

Amigos... chego a concluir  que esta propaganda pode ter muitos mais detalhes que não postei e meu tempo não permite, porém entendo que a mesma é uma afronta escancarada as coisas de Deus. de maneira sutiu os adeptos da nova Ordem mundial disseminam seus planos e intenções em propagandas como estas! vigiemos!

Aguardo comentários. 

Daniel werneck

FONTE: www.youtube.com 

Thomas Chalmers (1780-1847) e a Vitória sobre o Mundanismo


Imagem cedida por: http://www.geology.19thcenturyscience.org

Thomas Chalmers (1780-1847) foi um dos homens mais notáveis do seu tempo - um matemático, teólogo evangélico, economista, clérigo, político e reformador social, tudo em um. Seu sermão mais famoso foi publicado sob o controverso título: "O Poder Expulsivo de uma Nova Afeição". Nele, expôs uma visão de importância permanente para a vida cristã: não se pode destruir o amor pelo mundo mostrando, simplesmente, a sua vacuidade. Mesmo se pudéssemos fazê-lo, isso só nos levaria à desesperança. O primeiro amor de nossos corações centrado no mundo, só pode ser expulso por uma nova afeição – por Deus e de Deus. O amor do mundo e o amor do Pai não podem viver juntos no mesmo coração. Mas o amor do mundo só pode ser expulso pelo amor do Pai. Daí o título do sermão de Chalmers.

A verdadeira vida cristã, santa e correta, exige, em sua dinâmica, uma nova afeição para com o Pai. Essa nova afeição é parte do que William Cowper chamou de "a bem-aventurança que conheci no momento em que vi o Senhor" - um amor pelo sagrado que parece golpear mortalmente nossas afeições carnais no início da vida cristã. Logo, porém, descobrimos que, apesar de termos morrido para o pecado em Cristo, o pecado não morreu em nós, de modo algum. Às vezes, sua influência contínua nos surpreende, e parece até mesmo nos submergir em algumas de suas manifestações. Descobrimos que nossas "novas afeições" para com as coisas espirituais devem ser renovadas constantemente em por toda a nossa peregrinação. Se perdermos o primeiro amor, nos encontraremos em sério perigo espiritual.


Às vezes, cometemos o erro de substituí-lo por outras coisas. Entre as favoritas, aqui, estão as atividades e a aprendizagem. Nos tornamos ativos no serviço de Deus, eclesiasticamente (ganhamos posições anteriormente ocupadas por aqueles que admirávamos, e medimos nosso crescimento espiritual em termos de posições alcançadas); nos tornamos ativos evangelisticamente e no processo, medimos a força espiritual em termos da crescente influência; ou nos tornamos ativos socialmente em campanhas políticas e moral, medindo o crescimento em termos de participação. Alternativamente, reconhecemos o fascínio intelectual e o desafio do evangelho, e nos dedicamos a entendê-lo, talvez por ele mesmo, talvez para comunicá-lo aos outros. Medimos nossa vitalidade espiritual em termos da compreensão, ou em termos da influência que ele nos dá sobre os outros. Mas nenhuma posição, influência, ou desenvolvimento pode expulsar o amor pelo mundo dos nossos corações. Podem ser, na verdade, manifestações desse mesmo amor.

Outros de nós cometemos o erro de substituir as amorosas afeições pelo pai por regras de devoção: "Não manuseie! Não prove! Não toque!" Esses métodos têm sobre eles um ar de santidade, mas na verdade não têm poder para restringir o amor pelo mundo. A raiz do problema não está na minha mesa, ou no meu bairro, mas no meu coração. A mundanidade ainda não foi expulsa.

É muito possível, nestas diferentes formas, ter a aparência de genuína devoção (quão sutis são os nossos corações!) sem o seu poder. O amor pelo mundo não terá sido expurgado, mas simplesmente afastado. Apenas um novo amor é suficiente para expulsar o antigo amor. Apenas o amor por Cristo, com tudo o que ele envolve, pode colocar para fora o amor a este mundo. Somente aqueles que anseiam pela vinda de Cristo serão libertados da deserção ‘estilo Demas’, causada pelo amor a este mundo.

Como podemos recuperar a nova afeição por Cristo e por seu reino que tão poderosamente impactou nossa permanente mundanidade, e na qual crucificamos a carne com suas paixões?

O que foi que, de qualquer modo, criou esse primeiro amor? Você se lembra? Foi a nossa descoberta da graça de Cristo no reconhecimento de nosso próprio pecado. Não somos naturalmente capazes de amar a Deus por ele mesmo; na verdade, o odiamos. Mas ao descobrirmos isso sobre nós mesmos, e ao tomarmos conhecimento do amor sobrenatural de Deus por nós, o amor pelo Pai nasceu. Em muito perdoados, muito amamos. Nos regozijamos na esperança da glória, no sofrimento, até mesmo no próprio Deus. Esta nova afeição parecia primeiro superar o nosso mundanismo, em seguida, dominá-lo. As realidades espirituais - Cristo, a graça, as Escrituras, oração, comunhão, serviço, viver para a glória de Deus - preencheram a nossa visão e nos pareceram tão grandes, tão desejáveis, que as demais coisas, por comparação, pareceram encolher em tamanho, se tornando insípidas ao paladar.

A forma pela qual mantemos o "poder expulsivo de uma nova afeição" é a mesma pela qual o descobrimos. Somente quando a graça ainda é "surpreendente" para nós é que poder reter seu poder em nós. Apenas quando mantemos uma percepção de nossa própria e profunda pecaminosidade é que podemos reter uma percepção da percepção da benevolência da graça.

Muitos de nós partilhamos das tristes perguntas de Cowper: "Onde está a bem-aventurança que experimentei quando vi o Senhor pela primeira vez? Onde está a visão de Jesus e Sua palavra que significavam refrigério para a alma?” Lembremo-nos da altura de onde caímos, arrependamo-nos e retornemos às primeiras obras. Seria triste se uma profunda análise de nosso cristianismo mostrasse a ausência de uma percepção do pecado e da graça. Isto sugeriria que pouco experimentamos do poder expulsivo de uma nova afeição, se é que o experimentamos. Mas não há vida reta que dure sem ele.

Sinclair B. Ferguson

FONTE: www.josemarbessa.com
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Muito bom. excelente este testemunho.
Daniel werneck


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