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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

EVANGELISMO MUNDIAL - Billy Graham

Imagem cedida por: www.digitaljournal.com/article/261049

E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim" (Mateus 24:14).
No ano de 1500 a Bíblia só fora impressa em quatorze idiomas. Já em 1800 o total subia a setenta e uma línguas, e em 1965 estava impressa em mais de 1250 línguas e dialetos. Acrescentemos a isso os recursos do rádio e da televisão, bem como os programas missionários intensivos desde a Segunda Guerra Mundial. Existem poucos lugares no mundo, em nossos dias, onde não se possa ouvir o Evangelho. Devido às viagens, comunicações e técnicas modernas é possível que a profecia de Mateus 24:14 esteja sendo cumprida, pela primeira vez, em nossa geração.

Existem muitos outros sinais do fim, revelados na Bíblia, mas que não posso mencionar por falta de espaço neste livro. Uma coisa, no entanto, sabemos com certeza: Jesus Cristo virá. Não sei quando, em que hora, dia, mês ou ano. É errado e contra a Escritura tentar marcar a data do regresso de Cristo. Só Deus sabe quando Ele virá, mas a Bíblia diz que Ele regressará à terra. Não há possibilidade de que as nações do mundo resolvam os problemas da natureza humana antes que Ele regresse.

Uma coisa sabemos, e essa é que a vinda de Cristo está mais próxima do que acreditávamos de início. Pode ser que muitos desses acontecimentos se apresentem antes de esta geração ter passado. Disse o poeta Campbell: "Os acontecimentos vindouros enviam antes sua sombra." O que vemos suceder hoje pode bem ser uma preparação para a intervenção de Deus nas questões humanas, com o novo advento de Jesus Cristo. Paulo disse aos cristãos que se consolassem "uns aos outros com estas palavras" (I Tessalonicenses 4:18).

QUE  FAZER?

Para o cristão nem tudo está perdido, a menos que os seus afetos estejam centralizados nas coisas deste mundo. Se houvermos vivido uma vida dedicada a Deus, formando tesouros no céu, com nossos afetos dedicados às coisas de cima, nesse caso não temos motivo para desespero e desânimo. Pode ser esta a hora antes do amanhecer, quando Cristo regressará.
Diante desses acontecimentos em marcha rápida, qual deve ser nossa atitude?

1. PREPARAR-SE  COM  URGÊNCIA

Disse Jesus: "Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Mateus 24:44). Estaremos pronto para recebê-Lo, se Ele vier hoje? Em muitas passagens, a Bíblia nos avisa para estarmos prontos, e podemos dizer que se trata de um apelo baseado no temor. "Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa" (Hebreus 11:7).

A palavra "temor" pode ser traduzida por "pavor". Noé estava apavorado ante a perspectiva dos acontecimentos vindouros, e foi esse "temor" o que o levou a construir a arca.

2. ESPERAR  COM  PACIÊNCIA

"Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque ainda dentro de pouco tempo aquele que vem virá, e não tardará" (Hebreus 10:36, 37).
O nascimento de Isaque, prometido a Abraão e Sara, tardou bastante, mas a promessa de Deus se realizou mesmo quando parecia impossível.

3. OBSERVAR  COM  ANTECIPAÇÃO

Foi Matthew Henry quem escreveu: "Observar implica não só a crença de que nosso Senhor virá, mas também o desejo de que Ele venha, pensar freqüentemente em Sua vinda, e encarar sempre Sua vinda como certa, ainda que o ano e a ocasião em que isso ocorra sejam incertos."

"Aguardamos com ansiosa expectativa a vinda do Senhor Jesus Cristo" (Filipenses 3:20, Weymouth). O Apóstolo Paulo escreveu a Tito, dizendo: "Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13).
Depois de ouvir um ministro pregar sobre a segunda vinda de Cristo, a Rainha Vitória declarou: "Meu desejo é que Ele venha enquanto eu estiver viva, de modo que eu possa tomar minha coroa e depositá-la a Seus pés."

4. TRABALHAR  COM  ZELO

"Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim" (Mateus 24:46). Algumas pessoas acham que, se Cristo está vindo, nesse caso de que serve continuarmos em nossas obras? Por que não parar de trabalhar e observar? Foi esse um dos problemas dos tessalonicenses, aos quais Paulo escreveu afirmando que Cristo viria. O apóstolo lhes explicou alguns dos detalhes sobre os últimos dias, e insistiu com eles para que se pusessem a trabalhar. A esperança da vinda de Cristo nos deveria, a todos, fazer trabalhar com mais afinco, de modo que "não nos afastemos envergonhados na sua vinda" (I João 2:28).

Para os cristãos, a vinda de Cristo será um momento glorioso, e para os que estão fora de Cristo será a maior de todas as calamidades, uma separação trágica, um desapontamento inacreditável. Mas para os que se acham prontos, que consumação gloriosa! Entre as últimas palavras da Bíblia encontramos: "Certamente venho sem demora. Amém. Vem, Senhor Jesus."

FONTE: extraído do livro "mundo em chamas"  do Reverendo Billy Graham. tradução de Afonso Blacheyre. Editora Betânia. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

HEROI ESQUECIDO: Nicolau Von Zizendorf

Imagem cedida por: http://www.perspectivasbrasil.com/recursos/biografias/zinzendorf
O Conde Nicolau von Zinzendorf (1700 - 1760) foi um nobre crente que exerceu grande influência na história missionária.
Em uma de suas viagens, ao visitar um Museu, viu um quadro do Senhor Jesus coroado com espinhos e uma inscrição: "Eu tudo fiz por ti, que fazes tu por mim?" E muito se emocionou. Meditou e chorou por muitos dias sobre tal frase. Após viajar para a Groenlândia seu coração tornou-se ainda mais inquieto ao ver que os esquimós da Groenlândia não conheciam a Cristo e seu choro aumentou ainda mais.

Algum tempo depois ele encontrou um amigo cristão e lhe fez um convite para ir pregar o Evangelho aos esquimós, dizendo: “Você gostaria de pregar o Evangelho aos esquimós? Mas antes que você me responda, quero que você saiba que você vai sozinho, sem sustento e sem possibilidade de voltar para casa. Você aceita o desafio?”. Aquele homem aceitou o desafio sem pensar duas vezes. A única coisa que fez foi pedir um par de sapatos usados, pois o mesmo estava descalço e seria difícil viajar de tal forma. 

Na manhã seguinte, ao chegar a casa daquele cristão com o par de sapatos usados, que ele havia pedido, Zinzendorf não o encontrou. Ele havia deixado um bilhete dizendo “saí de casa, descalço, antes de o sol nascer. Não posso perder tempo para fazer a obra de Cristo”. Hoje, mais de 95% da população da Groenlândia é cristã! E tudo começou porque um homem ousado e comprometido com Jesus respondeu “SIM” ao chamado de Cristo e dedicou-se em pregar o evangelho e salvar as vidas. Veja a localização da Groelândia no mapa abaixo:
Extraído do site: http://www.infoescola.com/geografia/groenlandia/
Nessa época, na Moravia, a Igreja que se originara após a morte de John Huss, estava sendo grandemente perseguida. O conde Nicolau mandou avisar que se aqueles crentes quisessem, seriam acolhidos em suas terras, na Saxônia. Assim, muitos refugiados morávios conseguiram chegar lá e fundaram em 1722, uma comunidade que existe até hoje, chamada Herrnhut ("sob o cuidado do Senhor" ou também "montando guarda para o Senhor"). Lá eles se auto-sustentavam. Aprenderam a viver como artesãos e desenvolveram um movimento de oração nas 24 horas do dia, nos sete dias da semana por 100 anos. Pouco tempo depois, aquela comunidade cristã, liderada por Zinzendorf, passou a ter um fortíssimo envolvimento missionário. Vários membros (principalmente jovens), começaram a se sentirem chamados para pregar em lugares distantes.

Além do comprometimento com a oração, eles também eram extremamente comprometidos com a obra missionária. Eles reconheciam o chamado da Grande Comissão, eles sabiam que precisavam pregar o Evangelho aos que nada sabiam sobre o Evangelho e entendiam que eram responsáveis por pregar o Evangelho aos perdidos. Assim, no espaço de 20 anos, a igreja dos morávios enviou mais missionários para o mundo do que todas as igrejas protestantes em 200 anos!

Os irmãos morávios, dirigidos por Zinzendorf e outros líderes, enviaram missionários para: Ilhas Virgens(1732); Groenlânida (1733); Suriname (1735); África do Sul (1736); Jamaica (1750); Canadá (1771); Austrália (1850); Tibet (1856), entre outros longínquos lugares.

Nos primeiros 100 anos de atividade (de 1732 a 1832), os irmãos morávios obtiveram o impressionante número de 40 mil membros, 209 missionários e 41 centros de missões ao redor do mundo! Em 150 anos enviaram 2.158 missionários.

Quando Zinzendorf era questionado sobre o real motivo para tão expressivo e sacrificial movimento missionário, respondia: "estamos indo buscar para o Cordeiro o galardão do Seu sacrifício". Baseado em Isaías 53:11.

Zinzendorf morreu aos 60 anos em Herrnhut, pastoreando até o fim de seus dias. Assim como o Senhor Jesus, foi obediente até a morte para cumprir as Escrituras. O líder morávio procurou seguir o exemplo do Filho de Deus.

FONTE: www.ressureicao.com

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