Imagem cedida por: http://batistaspuritanos.blogspot.com/2010_03_01_archive.html |
O Velho Puritano inglês era alguém que honrava a Deus acima de tudo, e sob Deus dava a cada um o que lhe era devido. Seu primeiro cuidado era servir a Deus e nisso ele não fazia o que lhe parecia bom aos seus próprios olhos, mas o que é bom do ponto de vista de Deus, fazendo da Palavra de Deus a regra da sua adoração. Ele tinha em alta conta a ordem na Casa de Deus, mas não se submetia, por causa disso, a ritos supersticiosos que são supérfluos e morrem pelo uso. Ele reverenciava a autoridade mantida em sua esfera, mas não se atrevia, sob pretexto de sujeição aos poderes mais altos, a adorar a Deus segundo as tradições dos homens. Ele observava todos os mandamentos de Deus, mas alguns ele estimava como de maior conseqüência.
Ele passava muito tempo em oração; com ela ele iniciava e terminava o dia. Nela ele era muito exercitado em seu quarto, com sua família e na assembléia pública. Ele valorizava mais aquela forma de oração em que, pela graça de Deus, as expressões variavam de acordo com as necessidades e ocasiões presentes; entretanto não considerava erradas as formas fixas. Portanto naquela situação da igreja ele não rejeitava completamente a liturgia, mas a corrupção dela. Ele considerava a leitura da palavra uma ordenança de Deus tanto em particular como em público, mas não julgava que a leitura era pregação. A palavra lida ele considerava ter mais autoridade, mas a palavra pregada maior eficiência.
Ele considerava a pregação tão necessária agora quanto na Igreja Primitiva, estando ainda o prazer de Deus na loucura da pregação a fim de salvar aqueles que crêem. Ele considerava superior aquela pregação em que havia mais de Deus, menos do homem, quando eram recusados adornos vãos de inteligência e palavras, e a demonstração do Espírito de Deus e de poder era enfatizada. Entretanto ele era capaz de distinguir entre simplicidade instruída e rudeza negligente. Ele considerava a clareza a melhor graça de um pregador; e o melhor método aquele que era mais útil à compreensão, afeições e memória. Para isso ele considerava ordinariamente que nenhum era mais adequado do que doutrina, ponderação e uso. Os melhores sermões eram aqueles que chegavam mais perto da consciência, todavia de forma a ter as consciências dos homens despertadas, e não desanimadas.
"Ele passava muito tempo em oração; com ela ele iniciava e terminava o dia."
Ele era um homem de bom apetite espiritual e não se contentava com uma refeição por dia. Um sermão à tarde era apreciado por ele tão bem como um pela manhã. Ele não ficava satisfeito com orações sem pregação; de forma que se esta estivesse faltando em casa, ele a buscaria em outro lugar, ainda que ele tomasse o cuidado de não desencorajar seu pastor por sua ausência, desde que o pastor fosse fiel, ainda que outro pudesse ter dons mais vivos. Uma palestra ele respeitava, apesar de não ser necessária. Ainda que fosse uma benção, ele a recebia com um pouco de dor e sentimento de perda.
O Dia do Senhor ele considerava uma ordem divina, e o descanso nele necessário, desde que conduzisse à santidade. Ele era muito consciencioso na observância daquele dia como o dia de mercado da alma. Ele tinha cuidado em lembrar-se dele, de deixar casa e coração em ordem para ele e quando o dia chegava, ele se aplicava em melhorá-lo. Ele livrava a manhã de sono supérfluo e vigiava o dia inteiro seus pensamentos e palavras, não só para restringi-los da maldade, mas também do mundanismo. Todas as partes do dia eram como que santas para ele e ele se dedicava continuamente a uma variedade de deveres santos; o que ele ouvira em público, ele repetia em particular, para afiar a si mesmo e a sua família. Recreações permitidas ele considerava inadequadas para este dia e as ilegais muito mais abomináveis. Mas ele conhecia a liberdade que Deus lhe deu para o necessário refrigério, o qual ele nem recusava, nem abusava.
O sacramento do batismo que ele recebera na infância ele observava olhando para trás ao atingir a idade correta para responder a seus compromissos e reivindicar seus privilégios. A Ceia do Senhor ele considerava parte do alimento da alma, pela qual ele trabalhava para manter o apetite. Ele a considerava como uma ordenança da mais estreita comunhão com Cristo e portanto requeria preparação ainda mais precisa. Seu primeiro cuidado estava no exame de si mesmo, mas como um ato de ofício ou caridade ele tinha também um olhar para os outros. Ele procurava pôr os escandalosos para fora da comunhão; mas ele mesmo não os expulsava, porque os escandalosos eram tolerados pela negligência de outros. Ele condenava a superstição e vaidade dos jejuns papistas, mas não desperdiçava uma oportunidade para humilhar sua própria alma através de um verdadeiro jejum. Ele abominava a doutrina papista do opus operatum em ação. E na prática não se apoiava na performance, mas no que era feito em espírito e em verdade.
Ele entendia que Deus tinha deixado uma regra em sua Palavra para disciplina, e era a aristocrática por meio de anciãos, não a monárquica por meio de bispos, nem a democrática por meio do povo. Disciplina adequada ele julgava não pertencendo ao ser, mas ao bem-estar de uma igreja. Então ele considerava como mais puras aquelas igrejas em que o governo era exercido por presbíteros, mas não julgava como falsas igrejas que procedessem diferentemente. Perfeição nas igrejas ele achava ser algo mais para ser desejado do que esperado. E, portanto ele não esperava um estado da igreja em que não houvesse qualquer defeito. As corrupções que havia nas igrejas ele considerava seu dever lamentar com esforços para correção; mas ele não se separava, de forma que ele poderia participar da adoração sem participar da corrupção.
"Então ele considerava como mais puras aquelas igrejas em que o governo era exercido por presbíteros, mas não julgava como falsas igrejas que procedessem diferentemente."
Ele não atribuía santidade às igrejas, como no templo dos judeus; mas considerava-as convenientes como as sinagogas deles. Ele as teria mantido decentes, mas não magníficas, sabendo que o evangelho não requer pompa externa. Sua principal música estava no cântico de salmos, nos quais, apesar de não negligenciar a melodia da voz, ele cuidava principalmente da melodia do coração. Ele não gostava do tipo de música na igreja que provocava deleite sensual e era um obstáculo ao avanço espiritual.
Ele considerava a sujeição aos poderes mais altos como parte da religião pura, como também a visita aos órfãos e viúvas. Entretanto ele distinguia entre a autoridade e as luxúrias dos magistrados. Àquelas ele se submetia, mas nestas ele não se atrevia a ser servo de homens, tendo sido comprado por preço. Leis e ordens justas ele obedecia de boa vontade, não só por temor, mas também por dever de consciência; mas aquelas que eram injustas ele recusava-se a observar, escolhendo obedecer antes a Deus do que ao homem. Todavia sua recusa era modesta e com submissão às penalidades, a menos que ele pudesse obter indulgência da autoridade.
Ele tinha cuidado em todos os relacionamentos no saber, e no dever, e isso com singeleza de coração como a Cristo. Ele considerava a religião como um compromisso com o dever; que os melhores cristãos deveriam ser os melhores maridos, melhores esposas, melhores pais, melhores filhos, melhores senhores, melhores servos, melhores magistrados, melhores súditos para que a doutrina de Deus pudesse ser adornada e não blasfemada.
"Sua família ele se esforçava por tornar uma igreja, tanto em relação a pessoas como a práticas."
Sua família ele se esforçava por tornar uma igreja, tanto em relação a pessoas como a práticas, e não admitia ninguém nela a não ser que fosse temente a Deus. Também se esforçava para que aqueles que fossem nascidos nela pudessem nascer de novo para Deus. Ele abençoava sua família de manhã e à noite por meio da palavra e oração e se preocupava em executar essas ordenanças no melhor período possível. Ele criava os filhos na disciplina e admoestação do Senhor e ordenava aos seus criados que se mantivessem nos caminhos do Senhor. Ele estabelecia a disciplina na sua família, como ele a desejava na igreja, não apenas reprovando, mas restringindo a maldade.
Ele era consciencioso quanto à equidade tanto quanto à piedade, sabendo que a injustiça é tão abominável quanto a impiedade. Ele era cauteloso em prometer, mas cuidadoso em executar, considerando sua palavra não menos compromisso do que um contrato. Ele era um homem de coração misericordioso, não somente em consideração ao seu próprio pecado, mas com a miséria alheia, não considerando a misericórdia como algo arbitrário, mas um dever necessário em que da mesma forma que ele orava por sabedoria e direção, ele também buscava alegria e generosidade para agir.
Ele era sóbrio no uso das coisas desta vida, preferindo esmurrar o próprio corpo a mimá-lo, contudo ele não se negava o uso das bênçãos de Deus, para que não fosse ingrato, mas evitava os excessos para que não se esquecesse do Doador. Nas suas vestimentas ele evitava opulência e vaidade, nunca excedendo seu grau de civilidade, nem recusando o que era apropriado ao Cristianismo, desejando em todas as coisas expressar seriedade. Toda sua vida ele a tinha como uma guerra em que Cristo era seu capitão; suas armas, oração e lágrimas. A cruz, seu estandarte; e seu lema: Vincit qui patitur (o que sofre conquista).
Ele era imutável em todo tempo, de forma que aqueles que no meio de muitas opiniões perderam a visão da verdadeira religião, podiam retornar a ele e encontrá-la novamente.
FONTE: http://www.bomcaminho.com/jg001.htm
Irmão, peço que entenda a minha crítica:
ResponderExcluirÉ uma má fé usar o nome Puritano no seu blog. Porque neste blog defende-se e ostenta-se tudo o que os Puritanos odiavam. Há imagens de Cristo, há denominacionalismo, pentecostalismo!
Peço, por favor, que entenda que minha maior preocupação é contigo. O Senhor Deus não pode ser zombado - alguém que usa de má fé e mente, que apresenta-se falsamente sob um nome para aparentar o que não é e atrair incautos, somente atrai sobre si a Ira de Deus.
Ah! Muito desejaria que você se tornassee um real Puritano. Porém, seu blog denuncia os inúmeros ídolos que você traz no seu coração. Assim, poupe o nome destes amados irmãos do passado, que excluiriam imediatamente de suas congregações (e mesmo expulsariam de suas cidades!) alguém que ostentasse o que você ostenta neste blog! E poupe sua própria vida e alma ao evitar a mentira e a hipocrisia sob aparência de piedade.
Amigo...eu entendo teu comentário! mas entenda o meu ponto de vista também: amo a doutrina dos puritanos e recomendo-os como um modelo teológico a ser seguido, mas com re-salvas:
ResponderExcluirA galeria de pastores que aqui postei nas laterais do blog são pessoas que conheço, que tem um belíssimo testemunho, ganhadores de almas pra Jesus e fazem parte da igreja que congrego. Não há imagens de cristo no sentido em que estais pensando mas as fotos colocadas acima das postagens são para que o leitor possa entender, em forma de desenho, foto, etc que tipo de assunto se refere o texto postado, não no sentido de idolatria. Não os idolatro mas os respeito pois servem de exemplo para mim também como os puritanos o são para tí.
Quando me refiro a doutrina dos puritanos, não me refiro ao seus modos de vida ingleses do século XVII, bem como os costumes e etc, mas a sua aplicação em relação a grandes doutrinas como :Pecado, predestinação, eleição, conduta cristã, etc. Isso eles desenvolveram muito bem! porém, já as doutrinas pentecostais ligadas ao Espírito santo, eles não desenvolveram muito bem essa área... (pois acho que você deve ser um cessacionista...) pois acredito sim, no Batismo com o espírito santo e nos dons espirituais. Quanto a questão da hipocresia e falsa piedade, você não me conhece para fazer um julgamento assim a meu respeito!
Esses homens puritanos, que coloquei na galeria deixaram um legado de estudos e conhecimentos edificantes que precisam ser compartilhados, agora quanto a eu ser pentecostal, não vejo problema algum em ter a chama do espírito santo arder no coração e cultivar uma doutrina deles como prática a piedade
resumindo.... a"essência da doutrina dos puritanos" como também a essência da igreja primitiva é que é importante para uma prática diária saudável de nossa fé, fundamentada nas escrituras.
ResponderExcluirAmigo, a questão é a seguinte: quando você afirma certas doutrinas, como os Cinco Solas da Reforma, os Cinco Pontos da Teologia Calvinista, ou os 16 pontos da Concórdia Puritana ou uma das Confissões de Fé Puritanas, então estas doutrinas tem conseqüências. E você está ficando com postulados doutrinários vazios, porque você não quer levar a diante as conseqüências do que a Escritura e, por isso, os Puritanos ensinaram.
ResponderExcluirQuando você põe as fotos dos Puritanos ali ao lado do seu blog, pense que você está usando o nome de pessoas que morreram para combater coisas que aqui neste blog mesmo você defende! Imagine se um Testemunha de Jeová no século XXII fizesse um blog e colocasse uma foto sua dizendo: este é um homem cuja doutrina era pura, porque eu concordo com 10% do que ele disse. Então, porque você teria se tornado famoso, quando alguém pesquisasse sobre Daniel Werneck, cairia no blog dele. Qual a impressão que passa? Que você, em alguma coisa, poderia tolerar esta comunhão com um Testemunha de Jeová! E é isto que você está fazendo. Estes homens que você colocou ao lado no seu blog fizeram juramentos dizendo que nunca se associariam com alguém que fizesse e defendesse o que você faz e defende! Percebe a gravidade do que você está fazendo?
Mais uma vez eu repito, dou este aviso a você como Pastor, Irmão e Profeta do Deus Altíssimo.
Quanto ao uso de imagens de Cristo, cuidado! Você está usando a mesma justificativa dos Romanistas. Eles também dizem que não usam as imagens para idolatria; os padres e teólogos de Roma afirmam que só os ignorantes idolatram aquelas imagens. Que aquelas imagens são somente "retratos" para instruir os indoutos. Ora, a Escritura proíbe que se adore imagens, mas também proíbe que se FAÇA tais imagens. Leia o 2o. Mandamento com calma! Leia os Comentários de Matthew Henry sobre o 2o. Mandamento, publicado pela própria CPAD.
Quanto ao que você chama de "doutrinas pentecostais", bem... acho que você não conhece nem o que é pentecostalismo (digo quanto ao sentido original do termo e do movimento, ligado a Charles Fox Praham, ao Holiness, aos Quakers, ao Edward Irving). E tenho certeza que você não sabe o que é o movimento Puritano. Entendo que a piedade Puritana te atraia e entendo que a Soteriologia Calvinista te atraia. Mas a piedade e a soteriologia são conseqüências da Doutrina Puritana sobre as Escrituras. Ademais a Pneumatologia Puritana é belíssima, não negando que Deus age por, além e sobre o que chamamos "natural" e, ainda assim, preservando o que a Escritura institui a respeito do Culto e dos "espíritos/revelações/iluminações particulares".
Tenho esperança de que você estude mais e mais e que, sob a iluminação do Santo Espírito, você entenda melhor a doutrina dos Reformadores e Puritanos, e busque servir a Deus na integridade da sua alma, força e intelecto; sem ressalvas.
olha, deixo deixar claro meu ponto de vista, visto que creio que voce não conhece muito bem a doutrina pentecostal, ou ja assistiu algum culto em alguma igreja genuinamente pentecostal (não esotu falando de igrejas Neo pentecostais com seus mais variados nomes em placas etc, mas de uma genuína igreja que prega que Jesus salva, cura, batiza com o espírito santo e em breve voltará) como no caso da assembléia de deus da missão, da qual eu faço parte. acredito sim no ponto de vista calvinista professado pelas igrejas puritanas e metodistas, etc.. porém, entenda que nem todo assembleiano é arminiano! conheço um monte! nossa igreja é reformada e crê em sua profissão de fé, praticamente em todos os pontos professados por outras igrejas, mas veja o Porém que, como eu também creio, e recebi essa dádiva, nos dons espirituais e batismo com o Espírito santo. muitas denominações não desenvolveram, como te falei uma doutrina forte ou mais esclarecedora nessa área, porém nem por isso, se trazem prejuízos (até onde conheço) a salvaçaõ do indivíduo, onde muitos congregacionais e amigos de outra igreja vêem os crentes pentecostais apenas como faladores de línguas estranhas, onde digo que isso é apenas uma evidêwncia do batismo e o mesmo abre uma porta pra determinados dons que são utilizados para edificação da igreja como mencinou Paulo aos coríntios.Eu ví de uma igreja ,onde me converti de linha tradicinal, onde seus líderes, depois de receberem o Batismo com o espírito santo, acrecentarem ao nome "renovada" pois esperimentaram essa dádiva. Desde a reforma, sempre teremos divergências teológicas em alguns pontos porém nesse ponto, vejo , me permita a expressão, iguinorância das pessoas por parte do assunto, ou uma investigação teolôgica séria dessa doutrina... em relação a galeria de pastores, te digo que não vejo isso do modo como você vê! pelo contrário, vejo homens de minha igreja, tementes a Deus, falhos como eu mas que tem dado a vida em favor do evangelho. amado, também sou homem de oração e cheio da graça de Deus, e podes ter certeza que se eu sentir da parte de deus que estou fazendo algo que o desagrada, tomo a iniciativa na mesma hora. Nunca ví até hoje ninguem, nem eu olhar para eles com sentido idolátrico no coração ou qualquer natureza do tipo perniciosa. veja que, como te disse os puritanos desenvolveram doutrinas específicas em seu tempo que até hoje estão a frente de muitos, mas veja que a reforma puritana ao fim terminou não se findando.. .vej aque com o tempo os mesmos deram origem as igrejas congregacionais, batistas e presbiterianas.... agora sei que não posso aplicar o modo de vida deles ao nosso pois somos de tempos e culturas totalmente diferentes, porém a ESSÊNCIA do que eles ensinaram e viveram podemos sim. Toda é qualquer revelação TAMBÈM tem que passar pelo crivo da bíblia. Nenhuma revelação extra bíblica esta acima das escrituras, porém como te disse.. tem coisas que agente tem que comer a carne do peixe e tirar as espinhas... perceba que tanto na reforma Luterana como na reforma de calvino.. muito ainda ficou por ser feito... por isso seu espanto por ver um assembleiano puritano com visão calvinista. mas vamos seguir em frente
ResponderExcluirVou dividir a resposta por partes, mas antes, quero esclarecer novamente que isto não é um debate. Por isto estou postanto como Anônimo. Não quero glória para mim, nem quero que sequer aparente que meu desejo é fazer um prosélito.
ResponderExcluirRealmente me preocupo com a sua alma, me preocupo porque quanto mais um homem conhece a Verdade, como você tem conhecido da Escritura através dos Puritanos, mais responsabilidade e maior castigo acumula sobre si por não viver de acordo com a Verdade que conhece. E mais ainda, a Escritura ensina que haverá mais rigor sobre os que se fazem Mestres e aqui, através deste blog, você está assumindo um papel de Mestre, mas está ensinando algo errado e agindo de forma contrária aos mandamentos de Deus. Me preocupo sinceramente contigo e por isto estou dedicando tempo a esta resposta.
Mas vamos aos meus comentários:
1) Conheço muito bem a Doutrian Pentecostal. Li os artigos e biografias mais profundamente pesquisadas sobre Charles Fox Praham, Edward Irving e outros influentes na criação do movimento. Li os jornais da época, os artigos da época e acompanhei os registros históricos de todas as falsas profecias que fizeram e de toda a confusão que causaram. Me parece é que você não sabe do que se trata o pentecostalismo, uma vez que você insiste na "segunda bênção" e no continuismo como se isto somente fosse o pentecostalismo. A "segunda bênção", com muitas variações, não é o pentecostalismo. O continuismo dos dons não é o pentecostalismo. O pentecostalismo é uma seita recente, do século XX, dotada de uma cosmovisão que inclui atitudes e pressupostos a respeito de Deus e do mundo; o conteúdo da "fé pentecostal", segundo seus fundadores e segundo as declarações de fé das primeiras e das principais denominações pentecostais do mundo colide frontalmente com a Fé que os Puritanos e Reformadores ostentaram, baseados na Escritura.
Conheço ainda "os bastidores" da Assembléia de Deus; coisas que são horríveis demais para citar. Conheço as "cúpulas" de Madureira, do Sul Fluminense e de São Cristóvão. E, sinceramente, preferia não saber de coisas tão terríveis quanto sei.
2) Quanto aos ídolos do coração, não são a galeria de pastores. Amigo, estou abrindo diante de você o que você mesmo ignora. Da mesma forma como você tem imagens de idolatria, figuras representando Cristo, no seu blog, e não se importou que o Segundo Mandamento proíbe que sequer se fabriquem estas imagens (não só que se as adore, mas sequer que se as fabrique!), também não tem se importando que no seu coração há filosofias e idéias originadas nas tradições humanas e não nas Escrituras.
3) Não estou falando de aplicar o modo de vida do século XVII para hoje. Não estou falando de vestir aquele tipo de roupas, usar cabelos longos, "babador" e calças "recheadas". Não estou falando de abandonar a energia elétrica e os computadores. Estou falando de entender as doutrinas da Escritura e tudo o que a Escritura fala sobre como a Igreja deve proceder quanto ao culto, quanto a forma de governo, quanto a postura dos presbíteros e pastores, quanto a disciplina, etc. Estou falando sobre a vida pessoal, sobre como o homem deve empregar sua força, seu tempo, seus recursos. Estas coisas, vividas e pregadas pelos Puritanos e Reformadores, tem origem nas doutrinas básicas que eles pregaram. Não há como sustentar a piedade que eles sustentaram se você tenta apagar os pilares que sustentam esta piedade e se você tenta destruir os portais para o templo de seu culto. É claro de perceber que no seu texto você não domina o assunto de que está tratando. Sinceramente, amigo, você precisa estudar mais a história e as doutrinas destes Puritanos antes de ostentá-los como atrativo para o seu blog. Você precisa entender melhor o que foi pregado na Reforma. Não é uma questão de que eu me espante de ver um puritano com "visão calvinista". Mas que eu li o seu blog e percebi claramente que você não sabe sequer o que é ser "Calvinista" e "Puritano" e me preocupei movido em minha alma porque sei que Deus é um fogo consumidor. Com Sua Palavra, com Sua Igreja, com Sua Doutrina, não se pode brincar. Não se pode ser leviano! Todas as palavras que falarmos de forma vã serão cobradas de nós! E, amigo, creia em mim, ouça-me como Pastor e Profeta de Deus - você está sendo vão na forma como usa os Puritanos e Reformadores no seu blog. Pense sinceramente se um Testemunha de Jeová poderia usar o seu nome para se promover na internet e se você aceitaria a desculpa de que "na essência" ele concorda contigo. Claro que você sabe que nem em essência nenhuma ele concorda contigo! Pois você está tão distante da "essência", da fórmula de concórdia dos Puritanos, quanto um Testemunha de Jeová está da Igreja de Cristo.
ResponderExcluirOuça meu conselho. Há seminários gratuitos de Teologia Reformada e Puritana, em inglês e em português online. Há livros gratuitos. Há gente disposta a auxiliar. Um dia eu já fui como você. Jovem, firmado em mim mesmo, achando-me conhecedor da Reforma e dos Puritanos porque tinha lido meia dúzia de livros de Martyn Lloyd-Jones (sabia que ele combatia com veemência o pentecostalismo, mas defendia uma forma de "segunda bênção"?). Mas o Senhor me humilhou, e me provou no fogo sete vezes. Bendito seja o Nome do Senhor! Ouça meu conselho. Estude mais. Estou te alertando, você tem errado contra Deus em muito do que está fazendo expondo aqui no blog. Tema ao Senhor.
Amigo ,creio que iremos chegar há um denominador comum. não concordo com alguns de aeus pontos de vista me relação ao pentecostalisamo visto que penso que voce não participou ou nunca assistiu a algum culto em uma igreja assembléia de Deus. antes de pertecer a qualquer congregação, eu sou cristão acima de tudo e as escrituras nos ensinam a examinar tudo e reter o bém... entenda que Em algumas denominações existem praticas e liturgias que também não vejo muito embasamento (*mas esse nõa é o assunto do momento...) e como te disse, por ser assembleiano não quer dizer que concordo com o ponto de vista de armínio, mas estou inclinado ao pensamento calvinista (porém estou estudando ambos visto que não te posso dar conclusões antecipadas) e dentre as correntes de pensamentos após a era apóstólica, creio que a doutrina dos puritanos é bastante profunda quando se trata de assuntos específicos como salvação, santificaçaõ, pregação, etc etc (mas veja que eles desenvolveram suas teológias em forma de sermões...) porém, como te disse, determinados assuntos em profundidade, mas que em outros assuntos ainda não desenvolveram de forma plena.. (como escatologia, a propia doutrina do Espírito santo a respeito do batismo.. dons, etc) e te falo não como aLGUEM que houviu "dizer" mas como alguem que é participante dos dons espirituais tambem e muitas experiências com deus para contar.. e aqui que esta o cerne da questão! não sou nenhum teólogo e ainda estou me aprofundando mais em seus estudos teológicos, na mesma proporção que estudo a bíblia e nunca termino conhewcendo tudo que ela revela, e o proprio martyn loyd jones, em um de seus escritos passados, tambem já vê a questão dos dons espirituais de uma forma diferente que voce vê (onde irei postar isso em uma oportunidade melhor),se a questão é a aplicação de sua doutrina para a nossa vida, isso não gostaria de falar pois ñao quero dar testemunho de mim mesmo e tambem não quero me comparar com irmãos da minha igreja.. a salvação é individual e não coletiva. Agora percebo que existe um ponto de vista teu que aponta para uma determinada percepção tua de uma atitude minha mas eu não vejo desse modo. me entenda: veja Richard Baxter e john Owen como exemplos para mim tanto teológico como exemplos de vida, tendo como exemplo um de seus livros que trata de aarependimento e quebrantamento (muito edificante!) Nesse livro eu faço-me um alto exame e aplico isso a minha vida (é uma doutrina dyra mas fazer oque? a porta é estreita)acontece que você vé pentecostalismo e puritanismo como dois extremos diferentes, e eu mostro (não agora) que eles se completam.. fugindo um pouco, veja que a maior difusão do evangelho no Brasil devemos agradecer ao movimento pentecostal, onde posso te dizer que aqui em Alagoas mesmo, cada cidade pequena e cada povoado tem uma assembléia de Deus, onde 90% das igrejas reformadas estão nos grandes centros... não há interesse de evangelizar o sertão, zona da mata etc.. pode ter vontade mas não interesse...
ResponderExcluirA igreja é feita membros onde cada parte completa o todo de um corpo.. tenho certeza que voce também nunca estudou ou participou de umafesta jenuinamente pentecostal onde pessoas que tinha um ponto de vista igual ao teu, receberam o batismo no espírito Santo e também mudaram de opinião e creram que essa dádiva tam´bem é para o dia de hoje...
Outro ponto que voce preicsa entender que esse não é um blog de teologia, mesmo o nível de determinados textos serem alto, grande parte da população Brasileiro ainda não tem um conhecimento rpofundo das escrituras e até muitos crentes a conhecem de forma (as escrituras) superficial onde muitos também só ficam nos rudimentos não posso apresentar aqui determinados assuntos em certas profundidades para um público que já tenho base qual o seu perfil e tal, mas não tem um pensamento crítico igual ao teu.. sei que não queres debateres, mas no fundo terminará sendo um debate, mas podemos separar isso para um espaço mais apropriados para expormos nossas "verdades" sobre determinado ponto de vista.
outra coisa importante que, penso que 10% dos evangélicos conhecem algo a respeito dos puritanos e um dos meus objetivos e despertar os leitores para que conheçam suas doutrinas teológicas e verdades e com isso analisem e julguem por sí (como eu o tenho feito).. o blog tem apenas um mes e meio e muitoas postagens ainda tem pela frente, e ainda nem comecei a colocar meus questionamentos... mas vamos em frente
ResponderExcluirDeus abençõe!