quinta-feira, 30 de junho de 2011

BIOGRAFIA: Reformador Guilherme Farel

Imagem cedida por: http://www.metanoiaereforma.org/2011/04/mens-reformata-j-c-ryle.html


Guilherme Farei, natural de Delfinado, pode ser consi­derado como o apóstolo da Reforma na Suíça francesa. Aprendeu as doutrinas reformadas com um piedoso e sábio doutor de Etaples, chamado Tiago Lefèvre, e ensinou-as primeiro em Paris, onde gozou a amizade e a proteção do bispo de Meaux, Guilherme Briçonnet, o qual ensinava pessoalmente as novas doutrinas. Contudo a perseguição tornou-se, por fim, tão violenta, que foi obrigado a refu­giar-se na Suíça, onde travou conhecimento com Oecolâmpade, Bucer, e outros reformadores. Em Basiléia, Montbeliard, Agle, Vallengin, St. Blaise e Neuchatel, todos luga­res na Suíça francesa, trabalhou com êxito variado, e tal foi o poder da sua pregação nessa última localidade, que o povo declarou que queria viver na fé protestante, e não fi­cou satisfeito enquanto a Reforma não foi legalmente esta­belecida no cantão. Em Genebra onde tinha ido duas ve­zes, seu trabalho foi cheio de dificuldades e perigos, e tanto monges como padres fizeram várias tentativas para assas­siná-lo. Por muitas vezes foi apedrejado e espancado; este­ve quase para ser afogado no Reno em duas ocasiões, e uma vez foi milagrosamente salvo de morte mais penosa causa­da por veneno. Mas a bênção do Senhor estava sobre os seus trabalhos, e em breve a missa foi oficialmente suspen­sa por um decreto do Concilio dos Duzentos, e apareceu um edito ordenando que os serviços de Deus haviam de ser dali por diante feitos conforme os estudos do Evangelho; e que todos os atos de idolatria papal haviam de cessar com­pletamente.
Foram cunhadas medalhas para celebrar este aconteci­mento, e os cidadãos escolheram para si esta nova divisa: "Depois das trevas, luz". Resultados igualmente felizes co­roaram os trabalhos do intrépido reformador em Lausane, embora a sua primeira visita ali não desse bom resultado. A importante questão foi decidida numa discussão pública que durou oito dias; e acabou por um assinalado triunfo para os protestantes.
 FONTE: História do cristianismo / A. E. Knight [e] W. Anglin. – 2ª ed. - Rio de Janeiro : Casa Publicadora das As­sembléias de Deus, 1983

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